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domingo, 29 de maio de 2016

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS ( 12 ).


Pois é, Memórias Póstumas de Brás Cubas, um dos melhores livros que li, gostei até mais do que Dom Casmurro, achei mais divertido, é como um desse doces que caem bem ao paladar mas depois deixam uma sensação na boca que não é exatamente agradável. Olhem, não sei bem o que estou falando, ignoro se há um doce assim, acho que fruta explica melhor; mas qual fruta? Ameixa, talvez? Mas falo daquela ameixa roxa que se come em festas de fim de ano. Bom, de qualquer forma acho que vocês entenderam o meu ponto. Este livro do Machadão teve este poder sobre mim, tanto que o reli umas duas vezes, quando soube que ia ilustrá-lo, pensei: serei capaz de fazer justiça a ele? Claro que não, seria impossível, minha arte não se compara à força das palavras do nosso maior escritor, e também nem tive tempo de refletir sobre como faria, não me deram tempo, mas empreendi o melhor que pude.
Confesso que havia me esquecido desses desenhos, preciso terminar de postá-los.


Cheguei da rua a pouco tempo, fui comprar mussarela na padaria para a Vera preparar suas delícias para nosso almoço. Amanheceu chovendo, quando abri o portão o sol veio me saldar, a lama da rua com o ardor dos raios solares me provocaram desconforto, mas não havia nada que pudesse fazer. Caminho ora falando com Deus, ora imaginando as cenas que comporão a minha próxima HQ e eis aí um grande mistério: porque ainda faço isso? É trabalhoso - mais do que se possa imaginar - é um serviço de parto publicar, não dá grana, o reconhecimento é pífio! Enfim, não sei, acho que continuo não por grana ou sucesso, mas por que é isso que sou, é minha forma de me comunicar sem máscaras. Não são apenas os quadrinhos, minhas ilustrações pessoais refletem muito o meu interior. Me vejo de forma mais honesta ali do que quando me olho no espelho.

Passei no mercado, comprei alguma coisa, vejo sempre os mesmos caixas e repositores, os rostos familiares, as mesmas banhas, dentes e cabelos, tudo conta uma história, a mesma de sempre, está gravado em cada ruga de expressão. Eu me sinto bem cansado. Eu vejo o Brasil como um gigante derrotado, caído, lutando para se levantar, mas não querem permitir, existe uma força poderosa que insiste em reinar sugando as energias daqueles que trabalham duro e pagam impostos. Essa força invisível (bem, convenhamos, não tão invisível assim) possui aliados ferrenhos, que (insisto na afirmação) ou são muito burros ou muito perversos.
Esta semana uma jovem foi estuprada por mais de trinta marmanjos. Uma história sórdida até o osso onde parece que há inocentes. Mais um caso entre tantos que geram um amontoado de ideias idiotas vindo de bocas que nada fazem alem de palavrear. Na boa, não dá pra não se sentir cansado.

Encerro meus pensamentos por aqui, daqui a pouco vou almoçar e depois de um repouso me sento aqui de novo para produzir mais alguma coisa, isso me acalma. O legal é que mesmo planejando o que vou executar eu nunca sei com exatidão o que sairá da ponta do lápis.

Boa semana pra todos.









domingo, 22 de maio de 2016

O MESMO DE SEMPRE.


O dia nasceu ensolarado. Uma manhã clara, bonita e não está aquele calor que faz você suar mesmo com o ventilador ligado. Que Deus seja louvado! Meu brother Luca a pouco me passou uma mensagem dizendo que o dia em Brasília está frio e nebuloso. Este é o meu dia ideal, é como vivo e trabalho melhor. Ah, Brasília, um amor que não se apaga, uma amante que segurou meu coração e não o devolve ao meu peito! Tantas alegrias, mágoas e decepções...como esquecê-la? Estamos envelhecendo eu e ela, eu partirei - se tarde ou cedo, só Jesus sabe - e ela, talvez, ficará por mais tempo, mas até esta cidade de espaços amplos, céu luminoso de nuvens que parecem ao alcance das mãos, perecerá.

Eu aqui no nordeste, continuo com minha rotina (insisto: rotina é uma benção! Pelo menos para aqueles menos abastados). Sempre sentado em minha prancheta tentando corporificar em fibras de celulose aquilo que meu coração envia para minha mente ou o que me encomendam. As vezes sai do meu agrado, as vezes não.
Vou à rua com meu minguado dinheiro pagar uma conta, ao mercado, à padaria. Devo até ser conhecido das pessoas nesses lugares, num mundo legal - que não é este - elas me cumprimentariam, diriam; força, irmão, tudo na vida passa! Mais um pouco, a linha de chegada não está longe! Mas pensando bem, é melhor mesmo que eles fiquem imersos em seus mundinhos, achando que boa parte da humanidade é uma merda. Eu vivo melhor com meus pensamentos, criando meus universos imaginários, me perguntando se conseguirei desenhar todas as imagens e histórias que vão se formando em minha cabeça, e se der sorte de conseguir, quem vai querer saber? Ah, dane-se, nunca fiz nada, quando se trata da minha arte particular, para agradar ninguém, mas para dar vazão aos meus arroubos de raiva ou tristeza, então esta não seria uma preocupação.

No Brasil o dinheiro está sumindo, algumas pessoas estão acordando de suas letargias exigindo mudanças e eu me pergunto se já não é tarde demais. No hemisfério norte muitos estão estocando comida, construindo bunkers, com medo dos loucos, como o ditador da Coréia do Norte e outros do mesmo naipe, há quem tema uma invasão alienígena, ou vírus do mosquito Aedes Aegypti, ebola ou ainda da revolta dos robôs (eles já existem como ameaça real?); alguém viu o filme "Rua Cloverfield"? Recomendo.

Assisti semana passada um programa nerd comentando sobre os filmes "Batman x Superman" e "Capitão América - Guerra Civil", uns quadrinistas tido como fodões do mercado eram convidados da mesa redonda. Quanta empáfia! Quanta idiotice saía da boca desses artistas! Deu vontade de vomitar! Não eram as opiniões infantis e bobocas dos caras sobre as películas, mas a visão rasa e limitada dos problemas atuais, sempre doutrinados pela maldita cartilha marxista. Não aguentei e desliguei o vídeo.


No meio da depressão em que me vejo envolvido por causa das incertezas do tempo presente, alguma coisa interessante acontece. Já faz uns dias recebi da Editora Construir meu reparte de mais uns livros clássicos da literatura brasileira que ilustrei: "Contos Selecionados de Lima Barreto", "Triste Fim de Policarpo Quaresma" e "Helena". Cara, isso é muito legal!


Não fiquei bem de vida com os trabalhos que fiz até o momento mas vivo de forma remediada - e honrada - sei que minha passagem por esta vida não será vã, ficarão por um tempo algumas artes publicadas em livros e álbuns de quadrinhos. Isso importa, o resto é consequência.

Uma boa semana a todos e até a próxima!

Helena.
Triste Fim de Policarpo Quaresma

Helena

Triste Fim de Policarpo Quaresma
Contos Selecionados de Lima Barreto
Contos Selecionados de Lima Barreto.












domingo, 15 de maio de 2016

PARTE FINAL DOS COMENTÁRIOS DO LUCA FIUZA SOBRE SEUS CONTOS ENVOLVENDO ZÉ GATÃO.



CONTOS DE ZÉ GATÃO – FINAL.
         9 - KARENINA:
         Para mim este conto trouxe em seu bojo um pouco da atmosfera um tanto utópica tão comum em meus escritos no princípio dos anos 80!  Aquelas historietas escritas à mão eram parte integrante de uma safra que eu costumava enviar ao meu brother Eduardo no período em que ele esteve residindo no Rio de Janeiro. Não foi à toa que fiz questão de que esta história fosse uma continuação direta do conto Lígia que já continha este viés mais ingênuo.
         Sempre fui um escritor muito descritivo que me atinha a detalhes, esmiuçando profundamente as cenas e os personagens de tal maneira que me tornava prolixo. Meus leitores e leitoras em sua maioria amigos da quadra onde eu morava, e curiosamente algumas genitoras de meus amigos gostavam deste estilo, cheio de floreios, de sofismas e certa dose de picardia, acrescido de um romantismo na realidade bastante pueril, mas condizente com o adolescente sonhador que eu era!
         Como já é de conhecimento público, em 2011 foi lançado o primeiro conto do felino taciturno no blog do meu mano velho. Já antes disso, principiei a acreditar ser necessário alterar em certa medida meu costumeiro jeito de contar histórias. Mais do que nunca, pois eu estava escrevendo para um público que não me conhecia. Desta forma, cogitei que possivelmente textos muito longo e cheio de detalhes altamente descritivos cansariam a quem os lesse. Ainda assim, não queria perder esta essência que me era característica e a solução que encontrei foi reduzir os excessos e procurar escrever um texto equilibrado que fosse objetivo sem ficar burocrático ou tedioso.
         Intimamente, sentia saudade da forma antiga. No entanto, sabia que jamais conseguiria escrever exatamente como antes em razão das naturais alterações que sofremos com o passar dos anos. Nossa cabeça muda! Amadurecemos e as significações da vida agora são diferentes. Apesar de reconhecer tudo isso, eu queria resgatar de alguma maneira aqueles momentos do passado e acho que dentro das proporções tive sucesso em Karenina onde eu falhei em Lígia.  O texto de Karenina foi uma narração bem descritiva e detalhada como eu sempre gostei de fazer, retratando a natureza, a vida no descampado sob o calor do sol durante o dia e o suave frescor da noite estrelada. A descrição do mangue e do mar remontam vivências de minha infância no velho Rio de Janeiro em uma Barra da Tijuca mais agreste nos fins dos anos 60 e iniciozinho dos 70 com sua praia ainda com vegetação típica de áreas litorâneas. O mar bravio. Ouvia do meu quarto o fragor das ondas no silêncio da noite.   Ou na casa de minha vovó Dulce em Iguaba Grande, na região dos Lagos, a poucos metros da lagoa de águas extremamente salinas e cálidas, conhecida como Araruama e suas cercanias, onde havia praias de mar aberto ainda intocadas pela mão humana.  A floresta pela qual Zé Gatão passou antes de chegar à vila dos gatos-pescadores foi uma referência ao Parque Laje, onde eu brincava com os amiguinhos do nosso prédio ainda na cidade maravilhosa. Todo este ambiente estritamente natural e virgem eu retratei em Karenina, tentando trazer de volta a singeleza do meu passado naquele conto tão gostoso de escrever. Gostei muito de todos os personagens, desde os benfazejos gatos da pequena vila até os truculentos cães policiais que foram perturbar os pacíficos felinos. A personagem Karenina em si é muito interessante! Aprecio muito as gatas selvagens, pois todas elas têm suas particularidades, uma ferocidade e uma energia vital que as diferencia das felinas civilizadas, mais complexas e sutis a meu ver do que estas feras mais afeitas à total independência. O próprio felino taciturno está nesta trama mais descontraído, a angústia que o caracteriza costumeiramente não está premente...mas está sempre ali a espreitá-lo!  Como em muitas de suas histórias, inclusive nas HQs do Eduardo, o gato não tem o domínio da situação e se move ao sabor das circunstâncias, tendo de muitas vezes se adaptar às contingências e agir conforme o caso.
         Assim concluo minhas breves considerações sobre meu processo criativo enquanto desenvolvi minhas experiências com o universo antropomorfo entre 2011 e 2015. Mais uma vez agradeço ao meu mano velho Eduardo Schloesser por esta oportunidade ímpar.

Luca Fiuza.

( http://eduardoschloesser.blogspot.com.br/2016/03/ze-gatao-karenina-um-conto-de-luca.html )

domingo, 8 de maio de 2016

SERÁ QUE ESTOU AMADURECENDO?

Amadas e amados, salve! Digam às suas mães que desejo a elas um dia feliz e auspicioso!

Ah, hoje eu estou quebrado fisicamente, e porque não dizer mentalmente? Em definitivo, não sou mais um mocinho. Não sei se foi em 2012 ou 2013 eu postei um texto mencionando a mudança de residência da minha sogra, só não lembro a data exata, tampouco o que me motivou a escrever sobre um assunto tão prosaico, recordo de tecer comentários sobre as manchas de bolor numa parede - que raspara antes de pintar - e elas sugeriam imagens grotescas dignas de uma ilustração fantástica. Bem, o fato é que de lá pra cá, a querida mãe da minha esposa já teve que mudar umas duas vezes, sempre pelo mesmo motivo: o proprietário pediu o imóvel ao final do contrato, para vender. Em todas essas mudanças lá estava eu para carregar geladeira, móveis, caixas e etc. Sempre foi penoso transportar móveis escadas acima. Eu poderia medir meus níveis de energia em cada empreitada dessas. Ontem me pareceu a pior de todas! Parecia que eu tinha serragem em baixo da pele ao invés de fibras musculares, minhas velhas lesões hibernadas, adquiridas nos meus tempos de musculação, acordaram e gritaram com todas as forças. Eu e meus cunhados suávamos e ofegávamos como porcos levando aqueles objetos escadaria acima (sorte que o apê dela dessa vez ficava no segundo andar), teve um sofá que teimava em não passar por um corredor estreito. Pô, foi uma luta e hoje meu corpo ressente, minhas mãos estão cansadas pra caralho! Mas estou pronto pra briga de novo. Hoje a tarde eu e Vera vamos até lá para ajudar na arrumação das coisas. As pessoas falam mal das sogras mas eu e a minha nos damos muito bem.

Ok, vamos ao que eu queria falar de fato e que justificaria o título desta postagem: velho estou ficando mesmo, a força da gravidade se faz sentir mais a medida que os anos avançam, mas como fica meu amadurecimento? Dentro da minha cabeça ainda sou um pré adolescente, sinto isso, não é aquela coisa romântica e piegas que muitos falam de ter uma alma jovem, falo de ser mesmo inconsequente e sonhador, o que me causa dissabores na vida por estar sempre quebrando a cara. O Cesar, um amigo de infância, me disse muito acertadamente, certa vez, que meu grande defeito era esperar das pessoas o mesmo comportamento que tenho com delas.

Semana retrasada um jornalista do Jornal do Commercio entrou em contato para fazer uma entrevista comigo. Passei meu telefone, conversamos, falamos sobre Zé Gatão, Edgar Allan Poe, Phobos e Deimos e panorama das HQs no Brasil atualmente. Enviei imagens por e-mail para ele ilustrar a matéria. Claro que só saiu uma pequeno desenho e o que debatemos ficou resumido em um texto mínimo, eu sei como a coisa funciona por isto não me frustrei, um sinal de que estou ficando grandinho? No passado meu trabalho fui motivo de resenhas em jornais e revistas e eu sempre esperava que minha carreira deslanchasse a partir dali, que muita gente leria e iria procurar meus álbuns e todas essas coisas que a gente imagina quando tem muitas ambições e ilusões sem ter ideia de como a banda toca. Desta vez não, saiu exatamente como imaginei, e que fora a vaidade de ser lembrado como um quadrinista que vale a pena ser consultado para uma matéria sobre este ainda tão desvalorizado tipo de arte, nada vai mudar meu quadro de vida atual.


Para complementar, a Criativo está fazendo uma boa divulgação do último álbum de anatomia focado na cabeça e no tronco. A lenda Júlio Shimamoto me passou mensagem parabenizando, o Mike Deodato, brasileiro fodão que trabalha para a Marvel, fez um vídeo elogiando o livro. Na real, é muito legal e sei que tudo isso pavimenta a estrada que percorro, mas a distância ainda é longa.

No momento tudo isto pode não estar gerando dinheiro mas massageia o ego que é uma beleza, e ainda assim não me causa mais enlevos como foi outrora. Seria isto sinal de adultez ou apenas cansaço?

Boa semana a todos.

domingo, 1 de maio de 2016

LUCA FIUZA COMENTANDO SEUS CONTOS SOBRE ZÉ GATÃO ( Terceira parte )


Dando sequência às falas do meu amigo de infância sobre seus contos neste blog.
O rabisco direto na caneta que ilustra a postagem hoje é um dos tantos que faz parte de um dos caderninhos que tenho a audácia de chamar de sketchbook.


Agora o Lucão tem a palavra.

CONTOS DE ZÉ GATÃO 3.
7- A PONTE TRÁGICA:
        O cerne desta história tem uma motivação sentimental muito forte que vem dos meus tempos da mais tenra infância. Meus pais me presentearam com uma vitrolinha portátil de braço e agulha. Funcionava com energia elétrica e a pilha se não me engano. Logo meu pai me comprou paulatinamente uma coleção de disquinhos de vinil, rotação 33 que contavam histórias infantis com o selo da Disney. Dentre as várias aventuras, eu gostava muito da história de Robin Hood.
        Foi justamente esta temática que pautou esta aventura que escrevi e também me baseei em um dos meus filmes preferidos de Clint Eastwood: “O Estranho Sem Nome”. Dentro desta atmosfera meio medieval e meio misteriosa, meio Western, desenvolvi a aventura com fluidez e naturalidade, sendo uma trama muito gostosa de escrever. Os personagens  e o ambiente remontavam épocas já perdidas no tempo da forma que sempre gostei...algo bucólico. A cena da ponte determina o clímax da história e faz minha grande homenagem às aventuras de Robin Hood. De acordo com o Mestre Schloesser esse foi um dos melhores contos já escritos.

http://eduardoschloesser.blogspot.com.br/2014/09/um-conto-sobre-o-universo.html

8- MUNDOS OPOSTOS:
        Sempre amei praias e regiões litorâneas. Resolvi escrever então uma aventura do grande gato em um lugar assim. Zé Gatão é eminentemente um andarilho, um errante, mas não é um vagabundo. Vez por outra ele se demora um pouco mais em um local. É inteligente e habilidoso, capaz de exercer profissões variadas, pois além de ter diploma universitário sabe realizar tanto atividades braçais, quanto as que requerem o uso do intelecto. Físico e constituição de atleta. Excelente nadador pode muito bem trabalhar como guarda vida em uma praia. Nesta história em particular, trabalhou em uma praia de abastados locais. A base desta aventura é o contraste entre os ricos emproados, o felino cinzento que não gosta deste tipo de criaturas, mas lida com elas da maneira adequada e os animais habitantes de bairros mais popularescos daquela cidade praiana. A trama procura mostrar as distinções entre estes mundos tão equidistantes.

http://eduardoschloesser.blogspot.com.br/2015/03/mundos-opostos-um-conto-do-universo-ze.html

UMA GRATA SURPRESA E UMA PEQUENA DECEPÇÃO

 Boa noite a todos! Antes de entrar no assunto, uma satisfação aos que sentem simpatia por minha arte e pessoa, esses que torcem e oram por ...