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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

EU E MINHAS DORES.


Tem certas coisas que apesar de necessárias são muito chatas, concordam? Imagino que para as mulheres a depilação deva ser algo no mínimo desagradável. Eu acho um saco fazer a barba, talvez por isto a minha esteja quase sempre por fazer, me dando aquele aspecto de desleixado e um tanto mais velho do que na verdade sou. Outra coisa que me enfada é cortar as unhas. Não suporto te-las compridas, então, menos custoso é pegar o cortador e me valer dele. Não dura nada, mas acho maçante.
Alguns dias atrás olhei para meus pés e pensei: "Pô, já cresceram?!?" Fui cortar. Não sei se apressado, ou o quê, mas a verdade é que não devo ter feito a coisa direito, e acabei com a unha do dedão encravada (pelo menos é isto o que penso que tenha acontecido); foi no dia (ou o dia anterior) do evento da PADA, calcei um tênis, que de tão bom dá a impressão de estar descalço, e mesmo assim foi um martírio. A coisa é no dedão mas a perna toda reclama. O evento foi muito bom mas aquela unha me flagelando tornou a coisa realmente inesquecível.
Um tempo depois tive que sair com a Verônica e o resultado foi igual. De lá pra cá tenho evitado andar calçado; sinceramente, saio de casa o mínimo pra ver se o organismo reage e a coisa se cure por si mesma como já aconteceu num outro episódio (só que desta vez foi um dedo da mão quando puxei uma cutícula, na hora não senti nada, mas depois...). Como podem ver, estou evitando ir a uma manicure e dar cabo do assunto. Claro, sei que vai doer pacas, mas se tivesse certeza que a coisa funcionaria, tudo bem, mas não há. Com a Verônica aconteceu certa vez de desencravar uma unha com uma "especialista"e o resultado foi bem pior, houve uma inflamação séria. Hoje foi outro tormento quando tive que sair para cuidar de um assunto, voltei mancando, e isto me inspirou a dividir este fardo com vocês. Se até a semana que vem isto não melhorar vou procurar um clínico geral. Ô saco!

De qualquer forma eu passo a vida sentindo pelo menos um dorzinha. Se desenho demais ( e eu sempre desenho) doem as mãos, as vezes as costas reclamam.
Quando fazia musculação a sério um incômodo sempre me perseguia, uma lesão leve ao levantar um peso acima da média sem o devido aquecimento ou mesmo uma dor muscular após um breve período inativo. Ossos do ofício.
E os calos nos pés? E sapatos apertados? Só quem teve sabe como é ruim. Certa vez comprei umas botas bacanas. Na loja, na hora de experimentar estava tudo bem, até que usei-as pela primeira vez para ir ao cinema com o André, meu irmão. No trajeto até a sala de projeção que ficava no Largo Paissandu ela se revelou um instrumento de tortura chinesa.
O filme era o Street Fighter com o Van Damme fazendo o papel de Guile, uma bosta.
Meu irmão ao perceber minha expressão de agonia, falou:  "O filme tá tão ruim assim?"  Respondi: "São essas botas, cara. Esta porra está me matando! Troca comigo?" Ele trocou. Quando as tirei nunca senti um alívio tão grande, era como se tivesse renascido! Voltei pra casa com o tênis velho dele, ele com minhas botas novas. Julguei que saí no lucro.

Mas chega de falar de dor. A imagem de hoje é de um conto de Humberto de Campos, um texto que é quase uma anedota.

Abraços pros meninos e beijos pras meninas.




2 comentários:

  1. Fala, Eduardo! Rapaz, dores podem ser terríveis, principalmente aquelas que vêm chegando mansinhas e se instalam por longo tempo. Reclamamos com as pessoas queridas, mas elas não podem vivenciar o que sentimos. Eu sofri por anos com dores no joelho esquerdo e só recentemente, após ler uma matéria em uma revista de corrida que assino, e tentar seguir alguns conselhos da revista, estou melhorando. Já alongo, corro e quase nada de dor. Mas temos que conviver com outras dores, sempre. É o peso da nossa idade, kkkk. Mas se cuida aí...
    Abração,

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  2. É, Gilberto, acho que é assim com todo mundo, uns mais outros menos. Alguns, aí eu me incluo, quando a pressão o cerca desde a infância, se tornam, penso eu, mais propensos a determinadas enfermidades devido a baixa resistência do organismo por causa do estresse, então algumas dores teimosamente se instalam. Por consequência o corpo procura uma forma de sobrepujar o desconforto. É o que nos faz resistir e até superar estes incômodos. Mas entrando na idade avançada a coisa complica mais. Vamos resistindo.
    Forte abraço e obrigado.

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