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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CAPA PARA A REVISTA "GAMERS" 04

Amigas e amigos, boa tarde.
Espero que todos tenham tido um bom fim de semana.
O meu não foi lá dos melhores. Minha esposa sofreu um pequeno acidente doméstico que resultou num desvio de coluna. Pobre querida. Está andando de viés. O médico prescreveu antiinflamatório, analgésicos e repouso absoluto. Como não temos secretária,  as tarefas domésticas caíram sob minhas costas. Estes serviços que não suporto, mas que alguém tem que fazer. Nestas horas é que vejo o quanto sou dependente dela. Na verdade não me importo de varrer a casa, lavar louça, cozinhar, o problema é que sobra pouquíssimo tempo para meus desenhos. Mas paciência. "Na saúde e na doença", como se diz. Levo isto bem a sério.
Para contrabalançar, a boa notícia é que minha mãe chega amanhã. Não a vejo faz mais de um ano. Esta visita era planejada a um bom tempo. Terça finalmente se concretizará. Deus seja louvado.
A arte de hoje é a última capa que fiz para a Gamers. Última? Isto mesmo. O motivo é que depois de abaixarem o valor do meu pagamento duas vezes, queriam diminuir ainda uma terceira. Meu, sempre estou precisando de dinheiro, mas há limites. Sem chance, disse a eles (não exatamente desta maneira). O resultado disto é que no meu lugar colocaram um "artista" que provavelmente desenha com o pé esquerdo. Quem me conhece bem sabe que sou avesso a este tipo de comentário, mas as vezes não dá pra ficar calado. Tudo bem, chego a conclusão no final de tudo que não estavam interessados em qualidade, mas em economia.
Esta arte em particular me deu dor de cabeça. Era o tempo em que eu gostava de experimentar. Fiz o Van Damme em aquarela, a Sheeva  com guache e o Chief Thunder do Killer Instinct a nanquim e óleo. Uma mistureba danada no mesmo papel. Acho que era um Opaline e este tipo de papel (muito liso) não segura a tinta óleo. Levou um bom tempo pra secar e tive que dar vários retoques.
Pra piorar, no dia que tinha que levar a ilustração pra redação da revista, recebi a visita de um destes conhecidos inconvenientes (estes que chegam as 7 da manhã, 11 da noite ou 3 da tarde - pra ele tanto faz - e se espalha como se a casa fosse dele). Fui aguentando suas piadas sem graça um bom trecho de metrô. Coitado, ele gostava dos meus desenhos.


Bem, acho que no final das contas, são detalhes assim que acabam dando um élan à coisa toda.

4 comentários:

  1. Fala, Eduardo! Apesar das técnicas diferentes, esse contorno preto mais grosso deu unidade e achei bem interessante. E o legal é que é tudo na raça, sem PC.
    Ótima semana, e melhoras para sua esposa.
    Abraço,

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  2. Sim, Gilberto, na raça, e até hoje é assim. Admiro muito os que usam as ferramentas digitais para criarem efeitos para suas artes, mas como um reacionário assumido, gosto das texturas dos papéis, o cheiro das tintas....humm!
    Mas sabe, assim que der vou fazer algumas coisas no Photoshop. Vamos ver o que sai.
    Obrigado meu velho.
    Um forte abraço.

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  3. Já ilustrou pra outras revistas, que não fossem de videogames? E... alguma vez, enviou pra seções tipo, artes de leitores?
    Estimo melhoras pra esposa, velho.

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  4. Sim, já fiz vários trabalhos pra outras revistas. Cinema, rock, teen, etc. O problema é que a maioria se perdeu. Era uma era pré-scaner. Então muito originais não voltaram para minhas mãos. Mas aqueles que possuo serão aos poucos postados aqui.
    Agora, artes para galeria de leitores eu não enviei. Pelo menos não que eu lembre.
    Valeuzão. Abraços.

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